Seria o jornal uma mídia impressa,
necessariamente? Ou apenas convencionou-se que é no papel que se deve
manter esse veículo de comunicação?
Esse tema foi duscutido nas
aulas anteriores, quando o assunto em questão foi o veículo "jornal". A
partir disso, organizou-se uma redação de jornal, dentro do Laboratório
de Jornalismo da Famecos.
Um jornal com vida útil de
24/horas já é considerado "passado" diante da facilidade de obter
informações instantâneas através do rádio, TV e internet. Nos falta uma
explicação mais óbvia e sincera de por que motivo resiste ao
desaparecimento total em troca das facilidadaes oferecidas pela
imensidão de aparatos tecnológicos. Debate esse que também rendeu
argumentos e opiniões diversas nas duas últimas manhãs de quinta-feira.
Simultaneamente a reflexão e os
questionamentos propiciados pela incerteza do futuro do jornal, o
professor apresentou-nos duas das mais recentes tecnologias destinadas a
principal finalidade da leitura - sem utilizar papel. Vitória dos
ambientalistas, que lutam contra a derrubada desenfreada de árvores em
favor de um ar mais puro e respirável? Julgo cedo para se contar
vantagem dessa situação. O Kindle (Amazon) e o iPad (Apple,
ainda não lançado no Brasil) apresentam inumeras vantagens sobre o
jornal e livros impressos, mas ainda parecem distante de dominar o mundo
e conquistar um fiel público leitor como fez a mídia gutenberguiana ao
longo dos seus mais de 500 anos de história.
Nos cabe, como jornalistas em
formação, saber esperar com paciência o desenrolar dessa história, e
mais, aprender desde já, na facudade, a lidar com as diferentes
ferramentas de trabalho a nossa disposição.
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