sexta-feira, 18 de março de 2011

Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la. (Balzac)

(Postagem orinalmente publicada no blog Jornalismo Famecos no dia seis de maio de 2010. Mais um texto de minha autoria. Este estava sem título.)

Li ontem um texto que aborda a questão da ética no jornalismo. Mais precisamente, apresenta contraditórias e instigantes ideias sobre a falta de moralidade por parte de quem exerce a profissão. Um convite à reflexão: estaríamos nós, jornalistas em formação, fadados a simplesmente embarcar num oceano imoral, sustentando a tese (equivicada) de que o jornalismo aí está para servir a interesses de alguns e beneficiar-se com essa troca? É esse o fluxo natural do sistema ou uma das opções dentre as que teremos a nossa disposição?

Não é difícil nos depararmos diariamente com a face do jornalismo mal feito. Basta ligarmos a TV à tarde ou folhearmos as páginas de um jornal. Até mesmo os mais conhecidos veículos de comunicação estão vulneráveis a cometer erros. Mas isso não justifica aceitarmos fazer parte de uma sistema doente e seguir no caminho que leva profissionais da área de comunicação a despertar nas pessoas uma imagem ruim como a defendida no texto.

Ser ético é uma opção de cada um. Parece óbvio, mas nem tanto. Ser ético dentro do jornalismo significa que, às vezes será preciso descartar oportunidades e abrir mão dos holofortes. Manter-se ético depois de formado, no ato de exercer a profissão, é opção.

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